sábado, 26 de janeiro de 2008

A Volta ao Mundo da Nobreza





Se você aprecia a História, este livro lhe interessa. Contém uma coletânea com mais de 1.700 fatos históricos de reis, rainhas, imperadores, nobres, plebeus, políticos, diplomatas, artistas - gente que deu rumo aos acontecimentos de vários países em várias épocas.
Reis como Luís XIV, Luís XV, Henrique IV, Filipe II, São Luís IX, Frederico II, Luís XVI, Dom João III, Eduardo VII, Vitório Emanuel II.
Imperadores como Carlos V, Dom Pedro II, José II, Maria Teresa da Áustria, Napoleão, Paulo I.
Rainhas como Maria Antonieta, Vitória, Catarina II, Princesa Isabel.
Generais como Turenne, Condé, Bayard, Gran Capitán, Wellington.
Ministros como Richelieu, Thomas Morus, Disraeli.
Diplomatas como Talleyrand, Metternich, Choiseul.
Artistas e intelectuais como Molière, Le Nôtre, La Fontaine, Voltaire.
Todos são mostrados em traços rápidos e simples, com familiaridade, na sua intimidade ou nos grandes momentos.
Você enriquece a sua cultura, descortina amplos horizontes, viaja através de um mundo grandioso.


450 páginas - Formato 17 x 24 cm - Impressão primorosa

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Luís XIV, O Rei Sol



Luís XIV contou aos cortesãos presentes nos seus aposentos uma historieta que deveria provocar risos, mas ao final não se percebeu onde estava a graça, e não houve risos. Logo depois o príncipe d'Armagnac se retirou, e o rei explicou aos outros:
-- O fato que contei pareceu-lhes insípido, e de fato o era. Mas o motivo é que, quando comecei a contá-lo, percebi que um detalhe importante magoaria o príncipe d'Armagnac, e tive de suprimi-lo, pois não quero desagradar a ninguém. Como ele já se retirou, vou contar agora o fato completo.

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Boileau redigiu sua famosa carta sobre a travessia do Reno, e a deu a Luís XIV para ler. Concluída a leitura, o monarca comentou:
-- É muito bela. Mas eu vos louvaria mais se me tivésseis louvado menos.


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Querendo colocar em ridículo um desafeto, um senhor de baixa nobreza disse a Luís XIV:
-- Pode-se fazer um grande livro com as coisas que fulano não sabe.
-- E um livro bem pequeno com as que o senhor sabe.


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Por vezes o próprio rei enveredava pelo campo da arte, mas nem sempre era bem sucedido. E tinha a humildade de reconhecê-lo. Alguém convenceu Luís XIV a fazer versos, e ele acabou compondo um madrigal. Entregou-o ao marechal de Grammont, e pediu:
-- Marechal, leia estes versos. Todos sabem que gosto de versos, e os recebo de muita gente. Veja se há algo mais insípido do que estes.
Depois de lê-los rapidamente, Grammont comentou:
-- Vossa Majestade tem razão. De fato este é o madrigal mais estúpido que eu já li.
-- O autor deve ser um grande imbecil, não acha?
-- Sim, sem dúvida.
-- Bem, o imbecil sou eu, que não devia ter seguido a sugestão de compor versos sem ter talento para isso.
-- Ah, Senhor! Que traição! Deixai-me relê-lo, pois apenas corri os olhos.
-- Não, não! Não se arrependa de ter dito a verdade ao rei, pelo menos uma vez.